terça-feira, 17 de junho de 2014

Quem disse que hino à capela ganha jogo? - 6º dia de copa;

6º dia de copa;



Engraçado, a torcida brasileira já entra no estádio a fim de torcer para o time mais fraco. Assim foi no Mineirão, ao torcer para a Argélia contra a Bélgica: hilário, até demais pro meu gosto! Vai gostar de sofrer assim nas urnas!

Agora, por que será que a mídia esportiva brasileira não mete o cacete no Felipão, assim como fizera com o Dunga? Pois essa família Scolari nada mais é do que um amontoado de meninos almofadinhas trajados de canarinhos: não há nenhuma tática em campo – a solicitação é a seguinte: dê a bola ao cai-cai do Neymar pra vê o que acontece; ou mete pro Fred que ele deita na área; mais nada, além disso!



Mas, cá pra nós, bem baixinho - aquele negócio de colocar o Hulk no banco foi mutreta pura; algo que só se faz na política brasileira, e de vez em quando no futebol. Pois, como o jogo era no nordeste, e o Felipão queria mais um no meio, melhor seria inventar que o paraibano estaria machucado, utilizando o Ramires: a torcida engoliu, a mídia também, porém, eu, assino tal teoria da conspiração. 

Enquanto isso, continua nas redes sociais a polêmica sobre quem pariu a cantoria do hino nacional à capela. Melhor seria contabilizar quanto o torcedor está pagando de impostos por um lanche de alface nas arenas brasileiras – quem sabe uma parte não está indo pro barbudo comprar mais uma bela fazenda no sudeste do Pará. Esse vai cara longe: de metalúrgico ao maior latifundiário das Américas.  

Agora, se for pra copiar certas manias de outros povos, como por exemplo, o que fez a torcida brasileira no Castelão, ao copiar a torcida mexicana quando o arqueiro bate o tiro de meta, com palavras de baixo-calão, melhor seria copiar os franceses em matéria de leitura, ou quem sabe os indianos, ou iranianos, ou japoneses. Já pensou? Rapidamente iríamos fazer desta nação uma casa de leitores!


Por Robson Luiz Veiga
Mestre em Literatura e Crítica Literária




Nenhum comentário:

Postar um comentário