6º dia de copa;
Engraçado, a torcida brasileira já entra no estádio a fim de
torcer para o time mais fraco. Assim foi no Mineirão, ao torcer para a Argélia
contra a Bélgica: hilário, até demais pro meu gosto! Vai gostar de sofrer assim
nas urnas!
Agora, por que será que a mídia esportiva brasileira não mete
o cacete no Felipão, assim como fizera com o Dunga? Pois essa família Scolari
nada mais é do que um amontoado de meninos almofadinhas trajados de canarinhos:
não há nenhuma tática em campo – a solicitação é a seguinte: dê a bola ao
cai-cai do Neymar pra vê o que acontece; ou mete pro Fred que ele deita na
área; mais nada, além disso!
Mas, cá pra nós, bem baixinho - aquele negócio de colocar o
Hulk no banco foi mutreta pura; algo que só se faz na política brasileira, e de
vez em quando no futebol. Pois, como o jogo era no nordeste, e o Felipão queria
mais um no meio, melhor seria inventar que o paraibano estaria machucado,
utilizando o Ramires: a torcida engoliu, a mídia também, porém, eu, assino tal
teoria da conspiração.
Enquanto isso, continua nas redes sociais a polêmica sobre
quem pariu a cantoria do hino nacional à capela. Melhor seria contabilizar
quanto o torcedor está pagando de impostos por um lanche de alface nas arenas
brasileiras – quem sabe uma parte não está indo pro barbudo comprar mais uma
bela fazenda no sudeste do Pará. Esse vai cara longe: de metalúrgico ao maior
latifundiário das Américas.
Agora, se for pra copiar certas manias de outros povos, como
por exemplo, o que fez a torcida brasileira no Castelão, ao copiar a torcida
mexicana quando o arqueiro bate o tiro de meta, com palavras de baixo-calão, melhor
seria copiar os franceses em matéria de leitura, ou quem sabe os indianos, ou
iranianos, ou japoneses. Já pensou? Rapidamente iríamos fazer desta nação uma
casa de leitores!
Por Robson Luiz Veiga
Mestre em Literatura e Crítica
Literária
Nenhum comentário:
Postar um comentário