quarta-feira, 18 de junho de 2014

E agora, que faço eu da vida sem você? - 7º dia de copa;

7º dia de copa;


“O que passa na cabeça do sujeito ao vaiar o brasileiro Diego Costa, quando este veste a camisa espanhola? Engraçado, eu não vi ninguém vaiando o Felipão quando o mesmo vestira de corpo e alma a camisa lusitana, seria o bigode? Pois já versava Drummond, ‘O homem atrás do bigode é sério, simples e forte. Quase não conversa. Têm poucos, raros amigos’, porém, pelo jeito, o nosso carrancudo tem muitos amigos, talvez até mais se levantar o caneco, ou até menos se tiver alguma pedra no meio do caminho.

Uma coisa é certa: a seleção camaronesa é uma escola de samba do terceiro grupo – os caras só pensam em ‘bicho’, em grana, money, mas futebol que é bom... E sendo assim, após a goleada da Croácia sobre eles, só resta admitir que na segunda vai pintar uma nova goleada – será? Ou vai ter moqueca de camarões ou vai sangrar a galinha caipira da vizinha.

E a laranja mecânica, hein? Vai mui bem, obrigado! Desta vez foi a turma da terra dos cangurus, embora tivesse estes, o apoio canarinho nas arquibancadas, mas como torcida não ganha jogo, deu Holanda novamente. Que beleza!




Foram quatro anos de hegemonia total e irrestrita. Como escrevera Mauro Beting, a Espanha de Xavi e Iniesta ensinou o mundo a jogar futebol com a bola nos pés, porém, esqueceu de jogar como a própria Espanha, mesmo assim, os amantes da arte do futebol agradece esta geração espanhola, pois como dissera Vinícius, ‘Que não seja imortal, posto que é chama,Mas que seja infinito enquanto dure’; e infinito foi pela beleza de reavivar o futebol no mundo, pois para vencer os ibéricos, o mundo teve que se renovar.”


Por Robson Luiz Veiga
Mestre em Literatura e Crítica Literária


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