12º dia de copa;
“Sem paixões ou pátria de
chuteiras – uma coisa é certa: enquanto o hino nacional brasileiro é tocado em
sua primeira parte, uma beleza; porém, quando chega a hora do hino à capela é
uma merda! Talvez seja por isso que muitos concordam que a disciplina de Música
deveria ser obrigatória em nossas escolas públicas.
Quem sabe um dia a gente
chega lá com relação a este quesito, porém, antes disso, melhor seguir o
exemplo dos samurais: recolher o nosso próprio lixo, pois é melhor do que cantar
hino à capela sabendo-se que o trovador irá fazer de tudo pra forjar algumas
notas em branco pra enganar o leão. Tudo bem, isso é Brasil!
Em Sampa, terra da garoa, de
Mário e Oswald de Andrade, a Holanda descansou, brincou e guardou dois quando
quis – não deu para os meninos de Neruda, que agora aguarda os canarinhos. Mais
uma bela partida do craque da copa 2014, Robben, o melhor até agora disparado
deste mundial.
Agora, você viu lá o belo exemplo
do mimado Neymar, o cai-cai canarinho? Pois é: o sujeito saiu direto pro banco
com cara de menino malcriado que nunca levou umas palmadas na bunda – deveria
ter levado; porém, o próprio pai enganou o fisco, o Santos, quanto mais o
filho –, e ao sair, o cara nem foi lá
cumprimentar o outro: que belo exemplo este, hein? Tirem as crianças da sala.
Pra terminar, quem foi o abestado
mesmo que convidou Camarões a participar desta copa? Uns gostam na moqueca, eu,
porém, adoro empanado. Quanto ao time: não passa de um belo conjunto de várzea.
Por Robson Luiz Veiga
Mestre em Literatura e Crítica
Literária
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