quinta-feira, 19 de junho de 2014

E viva a Colômbia: desta vez sem pó e Valderrama - 8º dia de copa;


7º dia de copa;


“Corinthiano é bicho esquisito mesmo. Imagine só berrar ‘timão, timão’, durante um clássico de futebol mundial entre Uruguai x Inglaterra na terra da garoa – na famosa Sampa de Caetano. É muita falta de juízo; bom, quem disse que corinthiano tem juízo – corinthiano tem paixão; fiel até aos mais bizarros momentos – como aqueles produzidos no Itaquerão na tarde de hoje na maior cara de pau, meu!  

Em Brasília, antes disso, solo sagrado que contém o mais belo por do sol brasileiro, tivemos uma invasão colombiana. Até deu pra notar alguém na arquibanca lendo algumas páginas de “Cem anos de solidão”, do aclamado Gabriel Garcia Marquez. E viva a Colômbia: desta vez sem pó e Valderrama; este último, o seu maior craque de futebol, já o primeiro, a maldição da América Latina.




Agora, cá com os meus botões, fico pensando, de acordo com as emoções atribuídas à torcida brasileira,  quais seriam as seleções a ficar nas semifinais juntamente com a família Scolari – Costa Rica, Irã, Austrália? – é muita pobreza de espírito. Quero vê Brasil x Holanda, x Itália, x França, e até mesmo com os nossos mais agraciados amigos da terra de Maradona.

Pra terminar, bem baixinho, só pra gente: este negócio de falar que o Zico foi lá pra terra do sol nascente e ensinou aquele povo a jogar futebol, ou é uma piada, ou falta de conhecimento de quem costuma dizer tal asneira, ou muita hipocrisia por parte de vascaíno, pois o futebol do Japão continua do mesmo jeito da época dos samurais – tão burocrático quanto os ares e males advindos de Brasília. Negócio de japonês é robótica e não ‘joga la pelota’, isso já é coisa pra ocidental.”


Por Robson Luiz Veiga
Mestre em Literatura e Crítica Literária



Nenhum comentário:

Postar um comentário