28º dia de copa;
“Uma coisa é certa: se Deus é brasileiro, como sempre temos
pregado nas páginas da nossa história cotidiana e mundana; o Papa é pop!
Você sabia que já tem seleção pleiteando a camisa rubro-negra
pra jogar a próxima copa? Há quem diga que o manto sagrado da maior torcida do
Brasil contribuiu a fim de impulsionar as veias dos alemães, agigantando o
placar de sete. Coisa de flamenguista. Não eu, mas o vizinho do lado direito,
do esquerdo, de cima, de baixo, e por aí vai!
Pra quem segue as nossas postagens desde o primeiro dia, sabe
que em nossos escritos ficou bem claro que nós não tínhamos uma seleção em
campo capaz de dignificar a história do futebol brasileiro – sempre foi dito
que não havia um esquema tático em campo, mas simplesmente um amontoado de
canarinhos. Não deu outra: sete a zero foi o placar quando enfrentou uma
seleção bem armada, bem treinada e bem definida naquilo que desejava. E viva a
Bahia, terra de Caymmi, terra da alegria, terra de Klose, Khedira, Müller, e
outros bichos mais da terra do salsichão.
O que mais o argentino quer no momento é que a torcida
brasileira que irá comparecer ao Maracanã, dia 13, torça para Alemanha. Afinal,
torcida brasileira é como Mick Jagger nesta copa: pra onde vai, o barco afunda.
Particularmente, irei torcer para os nossos hermanos, é claro, embora tenho que
admitir que sou fã do brilhante futebol alemão praticado nesta copa. De tudo,
que seja um belo jogo de futebol no domingo, e que vença o melhor!
Agora, será que a dona Dilma irá realmente entregar a taça
depois dos sete? Melhor que ela fique em Brasília, depois não vai dizer que eu
não avisei – sabe de nada não! Apesar de que, caso eu estivesse no Maracanã,
observando nossa presidenta entregar a taça ao capitão da seleção campeã, iria
aplaudir, independente de não votar nos camisas vermelhas, pois, creio, que por
educação, devemos respeitar um momento como este, feito homens que somos, e não
como orelhudos comedores de milho e capim.
No mais, não podemos esquecer, o Papa é pop, e o pop não
poupa ninguém, nem mesmo a nona sinfonia de Beethoven, será?
Por Robson Luiz Veiga
Mestre em Literatura e Crítica Literária
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