quarta-feira, 9 de julho de 2014

O Papa é Pop; o Pop não poupa ninguém! - 28º dia de copa;

28º dia de copa;


“Uma coisa é certa: se Deus é brasileiro, como sempre temos pregado nas páginas da nossa história cotidiana e mundana; o Papa é pop!




Você sabia que já tem seleção pleiteando a camisa rubro-negra pra jogar a próxima copa? Há quem diga que o manto sagrado da maior torcida do Brasil contribuiu a fim de impulsionar as veias dos alemães, agigantando o placar de sete. Coisa de flamenguista. Não eu, mas o vizinho do lado direito, do esquerdo, de cima, de baixo, e por aí vai!

Pra quem segue as nossas postagens desde o primeiro dia, sabe que em nossos escritos ficou bem claro que nós não tínhamos uma seleção em campo capaz de dignificar a história do futebol brasileiro – sempre foi dito que não havia um esquema tático em campo, mas simplesmente um amontoado de canarinhos. Não deu outra: sete a zero foi o placar quando enfrentou uma seleção bem armada, bem treinada e bem definida naquilo que desejava. E viva a Bahia, terra de Caymmi, terra da alegria, terra de Klose, Khedira, Müller, e outros bichos mais da terra do salsichão.

O que mais o argentino quer no momento é que a torcida brasileira que irá comparecer ao Maracanã, dia 13, torça para Alemanha. Afinal, torcida brasileira é como Mick Jagger nesta copa: pra onde vai, o barco afunda. Particularmente, irei torcer para os nossos hermanos, é claro, embora tenho que admitir que sou fã do brilhante futebol alemão praticado nesta copa. De tudo, que seja um belo jogo de futebol no domingo, e que vença o melhor!

Agora, será que a dona Dilma irá realmente entregar a taça depois dos sete? Melhor que ela fique em Brasília, depois não vai dizer que eu não avisei – sabe de nada não! Apesar de que, caso eu estivesse no Maracanã, observando nossa presidenta entregar a taça ao capitão da seleção campeã, iria aplaudir, independente de não votar nos camisas vermelhas, pois, creio, que por educação, devemos respeitar um momento como este, feito homens que somos, e não como orelhudos comedores de milho e capim.

No mais, não podemos esquecer, o Papa é pop, e o pop não poupa ninguém, nem mesmo a nona sinfonia de Beethoven, será?

Por Robson Luiz Veiga
Mestre em Literatura e Crítica Literária


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